Posts tagged Fotografia de Casamento Portugal
Souls wild at heart // A Wedding in Serra Da Estrela Natural Park
 

A kind of wilderness that words can not unwire, uncover, explain. I am still trying to comprehend the new things that were born on this day, in my life. Sometimes I can not truly word how much of what I do changes me. This day was 3 years ago, and I recall it all so vividly. I love Serra da Estrela with an unexplainable fire, always did. But to shoot a day like this, a love like this, emotions shining so brightly as they did right in the heart of it; when the day melts and you melt away with it - seemingly blending into one. I felt as if I was watching the most beautiful spectacle in the world. As if it was all meant to be that I was there. So that I could love what I do so much more fiercely. That I could understand that I might be worth a bit more to people than I at first understood. That my art matters, that it is possible to freeze so much more than just a moment in what I end up delivering. And that these people changed my life so much. Enriched it. Made it so much more worthy. And so much more golden. I still have no words to give and to try and explain the kind of honor and gratitude I still feel for all that unfolded on this day, under that big “carvalha”, where they shouted into the skies there was no other way other than this way; together always as one big family that could love no more than how they already did.

And as per usual this is going to be long. It deserves so.




 
Maria & Miguel | Cascais Engagement
 

I am the kind of person that cries behind my camera in the middle of ceremonies, and that laughs out loud when a kid eats part of the cake before being cut, and I am so, so grateful for the couples that allow me to be myself, that accept who I am entirely. 

Maria and Miguel gave me that possibility. The possibility of being myself, of knowing who they are and what they love about each other. This is yet still work from 2015 and I remember this day as clear as it was yesterday. I am getting there at sharing, y'all. 

 
Carolina & João | São Pedro do Sul, Viseu
 

A Carolina e o João casaram nas nuvens. E este foi um dia puro.

Há muitas palavras que poderão descrever o que este dia realmente foi, mas aquela que caracteriza a pureza é sem dúvida a mais adequada. Houve tantas coisas que eu aprendi com este dia, com a Carolina e com o João e com aquilo que sentem um pelo o outro. São Pedro do Sul é de todos os sítios onde fui em 2014 o meu preferido, e sinto que a Carolina e o João irão para sempre ser responsáveis por isso. Quando voltar lá será sempre ao seu dia que voltarei, e nada me fará mais feliz que isso. Quando cheguei ao quarto de hotel passava pouco das 4 da manhã. Lembro-me de me sentar na ponta da cama absolutamente exausta depois de quase 17 horas a fotografar quando no dia anterior tinha feito o mesmo e apenas dormido duas horas entre casamentos, guiado 4 horas e dormido apenas cerca de 1 hora e meia no assento do carro (o ZP salvou-me a vida), e lembro-me, lembro-me bem de tudo aquilo que senti, e de me ter emocionado nesse momento, na ponta da cama, perante a quantidade quase absurda de gratidão por aquilo que aconteceu durante toda a minha vida me ter possibilitado a estar naquele momento, ali, naquele caminho, e de eles terem surgido nele tão subitamente. Foi o fim-de-semana mais cheio de emoções para mim desse ano. Quando me consigo envolver de maneira pessoal com todo o processo, com as famílias e os amigos, quando o que os emociona me emociona a mim também mesmo que não conheça os casais há se não pouco mais de alguns meses. É assim, e só assim, que o meu trabalho ganha a cor que eu mais desejo entregar. As cores mais verdadeiras e mais sinceras.

Pensar na então forte hipótese de não ter podido fotografar este dia ainda hoje me entristece pois sei ser uma melhor pessoa e profissional por ter cruzado o caminho com os dois.  Pensar que tinha o dia já praticamente fechado entre outros dois eventos e a Carolina em viagem a meio da noite se esforçou como esforçou para fechar a data para eles, ainda hoje me faz sorrir pois na altura esse esforço sem fim me deu a certeza de que o dia iria acabar por ser dos meus favoritos de todo o ano. Isso meio ano antes deste dia.  

Durante a viagem rumo ao norte a carga de água que lavou o caminho foi absolutamente chocante. Comecei a ficar preocupada. Se aquela chuva se mantivesse significaria praticamente o mesmo que submergir totalmente o meu equipamento no oceano. Acima de tudo preocupou-me o facto de que todo o planeamento do casamento ter sido logísticamente pensado para um casamento de verão e o que as alterações trariam aos sentimentos dos dois. No entanto mal chegada a casa do João nem ninguém referia a chuva. Na casa da Carolina o mesmo. Havia um sentimento de paz no ar, um sentimento de quem depois de muitas adversidades chegou onde mais sonhava chegar, e só isso bastava. Ver os irmãos presentes, a sua amizade, e a Carolina a ser totalmente fiel aquilo que ela já é todos os dias foi de uma beleza atroz que ainda hoje a olhar para trás me emociona. E depois os dois. Depois de tantas voltas da vida, de tanta distância física entre e desde os anos que se conheceram até ao dia em que ali estavam, naquele momento, foi como uma culminação do destino. Toda essa valsa foi honrada e brindada mais tarde pelo acalmar da tempestade e a abertura de um final de dia inesquecível. Vejam por vocês mesmos. 

 

 
Pê & Mj | Fotografia de Casamento | Jardim do Museu da Cidade | Lisboa
 

Eu prometi a mim mesma que este ano iria ser especial. E que isso teria de partir de mim. De mais que o habitual fotografar apenas casamentos de casais que me queriam mesmo. Que demonstram uma fé na minha arte e uma amizade desde logo sincera, nada tremente, totalmente emancipada. Casamentos que falem das pessoas que se unem e não de tradições que nada têm que ver com elas. Casamentos que sejam puros e transparentes, como as pessoas que se amam. Se a Pê e a MJ me tivessem contactado este ano e não em 2014, esse seria um dos casamentos dos quais eu estaria mais entusiasmada em fazer parte. Ainda assim. Repetidamente. Pois são dias assim que me dão total prazer em fotografar. Em que me sinto no meu elemento.  

Lembro-me bem de como a luz estava neste dia. O sol quase cegava. As sombras frescas lambiam a pele, mesmo sem vento, mas o sol torrava os olhos e criava sobras em todo o lado. Fotograficamente falando eu poderia dizer que foi um desafio enorme fotografar este dia. No entanto foi tão bonito, tão delas, tão simples mas real, que toda a dificuldade (sempre contornada) foi esquecida e acabo por trazer este dia,  e esta família, muito perto do coração. É em acasos destes que tenho que agradecer a incrível comunidade de fotógrafos e videógrafos que se apoiam e faz com que nos recomendemos uns aos outros, que tantas vezes completam o círculo do destino de nos pôr, a mim e aos meus clientes, em alguma linha imaginária do tempo e do espaço, no mesmo caminho. Por acreditarmos que o mercado de casamentos em Portugal deveria era ser revestido de dias e casais assim - que vão contra o que todos ditam ser regras, dias que são simples mas que falam do mais importante, dias que nos trazem, me trazem pessoas incríveis. A MJ e a Pê e toda a sua família são pessoas incríveis. E eu aceitaria-as todos os anos se elas todos os anos decidissem celebrar o que sentem com uma pequena mas tão grande festa. Assim:

 

 
Filipa & Tiago | Wedding Photography | Vila de Sintra | Portugal
 

A Filipa e o Tiago casaram-se em Novembro. E eu cada vez mais me apercebo que amo, amo casamentos de Inverno. É um risco. A chuva. A humidade que tanto embaraça o cabelo.  Mas dos meus casamentos favoritos de todos os tempos foram passados debaixo de chuva torrencial. Ou na promessa dela.  Ou simplesmente em tempo mais frio, casacos rente à pele e os rapazes confortáveis sem sentirem calor por debaixo das camisas e fatos. Em 2014 o tempo foi um turbilhão inesperado. Setembro com dois casamentos em chuva torrencial, e um em Março frio mas seco. Uma troca bem vinda, pois no fundo tudo correu exactamente como deveria, e foram casamentos lindos. O mesmo aconteceu com o casamento da Filipa e do Tiago. 

A Filipa escreveu-me uns meses antes do casamento e  abriu logo o seu coração. Sempre quis ter um casamento grande. Com muita gente, uma celebração inesquecível, com tudo aquilo a que tem direito. No entanto inesperadamente uma das pessoas para quem a celebração oficial significava tanto, desde que a Filipa estava unida com o Tiago há cerca de 10 anos, o seu avô, partira para sempre uns meses antes e ela havia tomado a decisão de que iria casar, não só por desejo do seu avô e avó ainda presente e para quem essa celebração era igualmente importante, mas também porque queria finalmente fazê-lo tendo o Simão, o seu filho, como testemunha crucial desse passo. Apesar de ter de abrir mão ao casamento com o qual sempre sonhara não desistiu de ainda que tendo uma festa mais simples que esta fosse a sua cara e na qual pudesse ter presentes as pessoais mais importante das suas vidas. E a simplicidade ganha sempre. A recepção foi num espaço lindo, simples mas que falou tanto deles ainda assim. E nem será necessário referir o serviço e a qualidade da comida, que foi de chorar por mais. Foi um dia feliz, genuinamente entregue ao mais importante. Um dia cheio de lágrimas felizes e de pessoas que não as limpam em jeito de vergonha. Pois a felicidade mais pura é revestida delas. Nas palavras de Filipa e do Tiago (e também do Simão):

"Emoção! É a palavra que melhor descreve o dia que vivemos! Após 10 anos de vida em comum, foi a renovação das certezas que temos e a certeza de dúvidas que já existiram! Foi emotivo, desde o início e até ao fim do dia! Com pouco tempo de preparação, dificuldades e a convicção de que seria aquela data, aquela hora e com aquelas pessoas... foi uma conjuntura perfeita em todos os passos que demos, em todas as decisões que tomamos e em tudo aquilo que cedemos, porque a vida simplesmente não permitiu que fosse possível!

Bati de frente com o trabalho da Madalena e soubemos que era exactamente "aquilo"! A Essência que procurávamos! E só ela pode tornar o sonho em realidade! Com grandiosidade, com humildade, com coração aberto... e cheio... Há poucas pessoas que nos tocam como a Madalena me tocou...que nos fazem chorar ao receber tamanho carinho e bondade, sem nos conhecer ou sem pedir qualquer retorno! Queria um dia poder fazer por ela, um bocadinho que fosse do que ela fez por nós! Gratidão e Amizade serão para a vida... não há dúvida! Quando vimos o trabalho final, foi extasiante perceber que transmite exactamente o que o dia foi para nós! Quase irreal de tão soberbo! Emotivo! Cada fotografia é parte de um relato documentado de cada momento daquele dia, do mais simples vaso, à mais complexa troca de olhares... A simplicidade e complexidade de emoções andaram de mãos dadas...e isso é notório! Ao folhear, foto a foto, quando numa nos estampa um sorriso e na seguinte nos derrama uma lágrima!

Emoção!  Em cada pessoa que esteve, em cada beijo e abraço que demos, em cada sorriso, lágrima e gargalhada, nossos... ou de qualquer um ali presente! Foi um dia Feliz! Que reflectiu 10 anos, com o testemunho do nosso filho, de todos o mais importante, com a nossa família, com os amigos que ficaram, com os que estão, com os que permanecem! Todas as pessoas que não abandonam o barco, que acreditaram e acreditam em nós todos os dias, e em quem nós acreditamos também! Houveram lugares vazios... que jamais voltaremos a ver ocupados, como em outros tempos... coração apertado! Emoção! Porque podemos partilhar e simbolizar num dia único o que nos une, do que somos feitos e onde queremos estar! Quando vejo as fotos, e vejo, vezes e vezes sem conta, estou lá outra vez! A Madalena tornou isto e talvez algo mais, eterno...Obrigada!"

 

 
Rita & Zé | Quinta do Vale | Loures, Lisboa
 

A Rita e o Zé tornaram-se muito especiais para mim. Não só do ponto de vista de serem clientes ideais, daqueles que simplesmente se põem nas minhas mãos sem questionar. Daqueles que sabem que um serviço, aquele que eu prometi, também depende deles e da sua entrega. Mas acima de tudo porque são pessoas que eu sinto serem muito diferentes de mim em tantos aspectos, mas depois igualzinhos em mais ainda. No viver com bondade acima de tudo. Como a Rita foi comigo, como o Zé foi comigo. Como todos os amigos e família o foram comigo neste dia incrível. Nunca me irei esquecer em como, sem os conhecer, me senti tão próxima deles quando nos sentámos e nos vimos da primeira vez e eles me falaram dos seus planos, e das adversidades que iam encontrando, mas a força no seu olhar, e o entusiasmo em saber que iriam vencê-las, era contagiante, e se não vencessem era porque não valiam a pena. A Rita e o Zé são mesmo aquele tipo de pessoas que as pessoas amam. Que as pessoas que os rodeiam são tão boas, generosas e amantes da vida quanto eles. Nem sempre me conecto assim com os meus clientes. Há simplicidades que não se tecem ou prevêem. O dia da Rita e do Zé foi tão bonito que deveria ser tomado como exemplo por todos os casais do mundo. Quiseram casar num espaço que falava deles, mas quiseram também que fosse perto de casa o suficiente para poderem ter presentes todas as pessoas que lhes são mais importantes. Um dia cheio de música, serenatas, uma dedicação estrondosa a quem se celebrava. Desejei naquele momento saber tudo acerca deles, de ter podido encontrar-me com eles nesta vida antes e me ter tornado amiga deles e acompanhado o seu crescimento como casal, como melhores amigos, como amantes, assim como os seus amigos e família acompanharam e ser também eu amiga de todos os presentes, mas senti acima de tudo uma gratidão exacerbada por ali estar naquele momento, de uma forma ou de outra, e de ser eu a escolhida para os documentar e ao seu amor. A Rita e o Zé são hoje muito queridos na minha memória e no meu coração. Sei que me vou lembrar do seu dia para sempre; do que eles foram e são, da sua alegria em ter presentes os seus amigos e família, e da culminação do seu caminho juntos num dia tão sereno, estrondoso e feliz. Cheio de festa. A mais sincera. Vejam.

Poderão ver a galeria com uma selecção mais reduzida e não linear AQUI.

 

 
Look at these: a preview in the midst of chaos
 

Tenho tanto para partilhar. Muitas sessões, casamentos, coisas que se acumulam e que por esta altura fica mais difícil ser partilhados. Mas que quero muito, muito partilhar. Mas nem sempre o querer, pelo menos não imediatamente, pode ser alcançado. Por isso por agora partilho algumas imagens soltas desses momentos maravilhosos que vou passando com os meus clientes, que se tornam amigos e dos quais passo horas a falar se me for dada a oportunidade! Em breve posts no blog mais completos. Prometo! 

I have so much to share. So many sessions, weddings, things that end up piling up and that around this time of the year get harder to share. But I want to, so much. But wanting is not always enough, at least not immediately, or possible to be accomplished right away. So for now I share a few frames of wonderful moments I get to share with my clients, people that turn into friends in a blink and of whom I can spent countless hours talking about if given me the chance! Soon, longer posts on the blog. Promise!

 

 
Mariana & André | Quinta do Valle do Riacho | Merceana, Alenquer
 

Preciso de começar este post por referir que ele vai ser longo. Os meus posts de casamento sempre o são. Em certa medida entendo que isso possa acabar por ser maçador mas para mim significa algo inteiramente diferente. Um imagem conta tanto, mas um casamento não é só um dia. Há imagens tão simples, que contam melhor a história que muitas cheias de detalhes e de simbolismos claros e directos. É difícil a selecção e por muito tempo lutei contra isso porque sei que a maioria dos fotógrafos publica apenas umas 10 fotografias dos casamentos que fotografa, e eu ao entender a razão de o fazerem, tentei durante imenso tempo fazer o mesmo. Sem conseguir. Para mim a história merece ser contada intimamente. Para que quem não esteve presente conseguir sentir que esteve. Para quem não conhece os casais e amigos retratados sentir-se um pouco próximo das histórias que o mundo é capaz de contar por ter tantas pessoas maravilhosas que de uma outra forma não conseguiríamos nem saber, nem conhecer nem ter um glimpse das suas vidas. Esta é a forma como gosto de partilhar. Se for cansativo desculpem. Mas é desta forma que gosto de o fazer. Assim sendo:

Há dias tão intemporais que se sentem que sempre fizeram parte da história e que dessa forma sempre estariam destinados a acontecer. Este dia foi um deles. A Mariana e o André são para mim o símbolo perfeito da beleza da divulgação boca a boca. Se não fosse pela Carminho e pelo Rodrigo (podem ver o seu casamento em Alenquer aqui) eu provavelmente perderia a oportunidade de conhecer estas duas pessoas maravilhosas. Eles são Portugueses no seu âmago. Eles gostam tanto um do outro. E eles abriram os seus braços para mim, e não apenas a porta. E isso sempre, sempre desempenha uma parte tão importante na forma como me relaciono e desvendo os momentos especiais à minha frente. Não existe mesmo nenhuma outra forma de o fazer. Não teria este dia de nenhuma outra forma. Mas a Mariana e o André tornaram-se muito especiais para mim. E ter a Mariana constantemente a vir ter comigo durante o casamento, cheio de 200 convidados, para me perguntar como EU estava e se estava a gostar do dia, a tratar-me como uma velha amiga cuja presença ela valorizava tanto, fez-me emocionar mais que uma vez. Este dia foi tão único, tão deles, tão cheio de gargalhadas, e calma e paixão. Eles pertencem onde estão - um com o outro. E irei brindar a isso para sempre. 

Nota: Estas pessoas sabem mesmo, mesmo como fazer a festa. 
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I need to start this post by stating that it will be long. My wedding posts end up always being. To some extent I understand that this may end up being boring but for me it means something entirely different. A single picture is able to tell so much, but a wedding is not only a single day. There are images so simple that are able to best tell the story than many so full of details and direct symbolism. It's hard to select and for long I struggled with that because I know that most photographers end up publishing only about 10 photographs of their weddings, and because I knew why I tried and tried. But I just can't. For me the story deserves to be told intimately. For those that could not be present feel that they were. For those that do not know the couples portrayed and their friends be able to feel a bit closer to the stories that the world embraces and is able to tell by having so many wonderful people in it, that otherwise we would never even get to know, nor have a glimpse of their lives. This is how I like to share. Sorry if it is tiring. But this is how I truly love to do it. Thus said:

There are days that are so timeless that you feel they always made part of history and therefore they were always meant to be. This day was one of those days. Mariana and André simbolize for me the beauty of word of mouth. If it was not for Carminho and Rodrigo (you can see their beautiful Alenquer wedding here) I would probably miss these amazing people. They are Portuguese at their core. They are in love with each other. And they opened their arms for me, not only the door. And that always, always plays a huge part in the way I connect and reveal the special moments before me. There is really no other way. I wouldn't have it any different. But Mariana and André became very special to me. And having Mariana constantly coming to me during their wedding day full of 200 guests to ask me how I was and if I was enjoying the day, treating me as an old friend that she valued the presence so much, made me tear up. This day was so unique, so theirs, so full of laughter, and calm and passion. They belong where they are - with each other. And I shall toast to that forever more.


Side note: This people really do know how to throw a party.